Estamos idealizando nossa primeira exposição do ano de 2010. O núcleo de integrantes não é muito grande, mas o atendimento à comunidade externa será trabalhoso e se atenderá muitas pessoas, já que iremos ministrar oficinas/ aulas de graça em escolas.
O fotoclube tem parceria com a Escola de Música Batista de Goiânia, mas, na maioria das vezes, nossos encontros acontecem em vários locais que remetem ao universo artístico e intelectual e ao mesmo tempo popular da capital: no Bairro de Campinas...

Meninas do Super Olho fotografando no Setor Campinas em Goiânia, 19/03/2010.

Já fizemos encontro no Centro Cultural Martim Cererê, reduto underground de Goiânia:
Outro local que fotografamos foi na Praça Universitária, local que já reuniu estudantes em congressos e protestos do movimento estudantil. Temos nos encontrado mais no Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás, que fica de frente para essa praça e para a Biblioteca Marieta Teles.
Foi no Museu Antropológico, em junho, que aconteceu a oficina de fotografia Pin Hole, ministrada por Cleiton Oliveira, que está se formando no Curso Superior de Fotografia e Imagem da Universidade Cambury em Goiânia e escrevendo seu trabalho de conclusão de curso sobre este tema. Ministraremos esta oficina em agosto para escolas públicas, de graça, e faremos uma exposição com as fotografias pin hole.





O fotoclube está empolgado com as pin holes feitas com negativo de filme colorido! Cada um tem fotografado fora do fotoclube pra tentar dominar melhor esse equipamento tão rudimentar que é uma câmera pin hole, derivada mais próxima da antiga camara obscura. Ainda vamos nos reunir pra vermos o resultado de todos e prometo postar aqui algumas fotos de pin hole com câmera de caixinha de fósforo e filme!
Alexandre Rabelo é outro participante que tem experimentado com bastante ênfase a linguagem analógica, seu atual passatempo é comprar câmeras antigas. Sua última aquisição foi uma câmera Holga, chinesa, de plástico, leve, leve, parece uma câmera de brinquedo “e deve ter uns 30 anos” – palavras do Rabelo! É engraçado o afeto que às vezes conferimos a alguns objetos que muito gostamos, a Holga do Rabelo não é uma câmera, é quase uma dama e ele a trata por "Dona Holga"!

No início de julho, realizamos “fotojornalismo” na Festa do Divino Pai Eterno em Trindade, romaria que vem acontecendo há 170 anos e reúne pessoas do Brasil inteiro. Além da festa, do seu lado sagrado e profano, do seu lado comercial, fotografamos a passeata dos carros de boi que vêm de cidades longínquas de Goiás, com famílias que preservam esta tradição há anos e anos.


Até!