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terça-feira, 24 de março de 2009

INFÂNCIA BUCÓLICA

(Texto da aluna Paola Andréa Teixeira de Bertelli, Design de Moda, UEG)

Primeiramente, meu nome é Paola Andréa Teixeira de Bertelli, 18 anos, leão, morando em Goiânia-GO, sempre mantive certo contato com a natureza, por isso a escolha da foto. Estava em minha fazenda chamada Lagoa Bonita, situada no estado de Tocantins, no lugar que eu mais gostava, adoravelmente intitulei de ‘prainha’, pela presença de areia e dunas apesar de ter água doce: o Rio Paranã.
Havia uma parte que a água corria em cima de uma grande pedra e quando a ‘maré’ estava baixa, dava para ficar em cima da pedra. Atualmente, a prainha não existe mais por terem aberto uma hidrelétrica na região, a água tomou conta de tudo dando grande impacto na fauna e flora.
A roupa que estava usando era um maiô roxo com babadinhos verdes, eu adorava ele, lembro que o tinha fazia tempo. Lembro que ele ‘durou’ bastante, e atualmente verde é uma das minhas cores favoritas. O maiô era fora do comum, em termos de modelagem, parece que desde criança eu já gostava de algo diferente. O chapéu foi ‘trabalho’ da minha mãe, sempre coruja, nos protegendo do sol.
Em um breve resumo da minha vida, morei na cidade de Patrocínio Paulista-SP (nascida lá), até meus 12 anos, estudava e fazia escola de desenho em Franca-SP, depois mudei para Porto Velho-RO, onde são os negócios de meu pai, uma rede de panificadoras... Fiquei lá até meus 15, sempre com gosto pelo desenho e moda, gostava de ler, escutar musica, praticar esportes (era do time mirim de basquete), ver desenhos. Sempre fui uma criança e conseqüentemente adolescente sozinha, tinha amigos, mas gostava mesmo era de passar o tempo observando, escrevendo no meu diário.
Aos 15 mudei para Goiânia, cidade da minha mãe, onde moro até hoje com ela e meu irmão. Meus pais divorciaram há três anos o que por alguns lados foi o melhor para todos. Hoje eu graças a Deus, faço o que amo e quero sempre fazer mais e aprender mais qualquer coisa relacionada à moda e artes. Digo que nasci privilegiada por sempre estudar em escolas particulares e nunca me faltar nada graças ao Pai, porém ultimamente tenho andado com meus próprios pés. Sei que nesse ramo fashion há muita luta, muitas portas fechadas e correria. É sempre bom aprender desde cedo a se virar, tanto é que já morei sozinha durante quase dois anos.
Sempre pensando no futuro, assim que em formar, desejo mudar para a cidade de São Paulo e fazer minhas especializações, depois retorno à Goiânia para montar minha confecção e na cidade de Porto Velho também desejo ter uma loja. Estou consciente que são sonhos grandes e tenho que ‘correr muito atrás’, em todo caso creio que a moda foi o que sempre me motivou a continuar lutando.
Sempre penso que não devemos viver sem deixar nossas marcas, afinal, Deus não nos deu a vida a toa.

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