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quarta-feira, 18 de março de 2009

UM ACAMPAMENTO DIVERTIDO

(Texto da aluna Bruna Carolina Pereira Martins, 2º ano, Design de Moda, UEG)

No momento que eu tirei a foto, com certeza foi um grande momento da minha vida. Essa foto foi tirada em uma fazenda próxima de Goiânia, onde eu estava acampando com o meu grupo escoteiro. As pessoas que estão comigo na foto eram amigos que faziam parte da minha tropa.
É visível o quanto nós da foto estamos sujos de barro! Tínhamos acabados de fazer uma brincadeira em um grande pasto que estava alagado após uma chuva cabulosa.
E a brincadeira era: dividiram dois times, um pra cada lado do pasto lamacento,onde tinha uma linha de marcação no final de cada lado que ao ultrapassá-la com a bola de Futebol Americano, valeria um ponto. Nessa brincadeira, eu levei cada tombo inacreditável! Em certos momentos eu levei uma rasteira quando eu estava correndo com a bola nos braços, resultado, fui deslizando com a bunda e com a cara no chão por alguns metros e comendo barro que estava com um leve cheiro de esterco.
Nessa fase da minha vida de escoteira, eu tinha um tênis da NIKE branco que eu usava pra jogar basquete e ir para o escoteiro e como de costume, levei ele nesse acampamento da foto. No momento da brincadeira do Futebol Americano na lama, nós fomos pegos de surpresa porque onde era o pasto, era meio distante do acampamento, então, ninguém sabia onde estávamos indo nem nada. Quando olhei para o pasto encharcado de lama, eu quis ‘’morrer’’, porque eu estava com o meu tênis preferido que era branco e pra terminar estava com uma meia branca também. Naquele momento, ninguém tinha outra opção além de participar do jogo.
Obviamente eu não ficaria descalça naquele pasto lamacento, jamais! Apenas retirei o meu relógio, anéis e correntes. No início estava com nojo, claro, mais depois esqueci um pouco que estava cheia de barro com o cabelo duro feito pau e curti o momento da brincadeira. No final do jogo eu tinha barro até nos olhos, meus tênis e as minhas meias estavam marrons e tive que dizer adeus aos meus tênis! Os meus tênis, coitados, rasgaram com as quedas e a umidade do barro e da água empoçada do pasto, já as meias, nem salvação tinham, foram direito para o lixo.

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